sexta-feira, 1 de junho de 2007

As cheias em Portugal

Em Portugal as situações de cheias encontram-se associadas às condições atmosféricas instáveis que ocorrem, no nosso pais, geralmente no Outono, Inverno e na Primavera.


As cheias têm alguns efeitos, normalmente agrupados em efeitos directos : evacuação e desalojamento de pessoas, isolamento de povoações, danificação de campos agrícolas e explorações pecuárias e danificação/submersão de estradas e infra-estruturas, interrupção de fornecimento de serviços ou bens essenciais, entre outros ; e os efeitos indirectos : perda da produção de actividade, afectação das actividades a nível social e económico e a afectação do meio ambiente.

Existem algumas formas de prevenção dos efeitos das cheias como o aviso prévio da população e preparação de acções socorristas. A prevenção das cheias efectua-se através de duas componentes : a previsão, para a possível antecipação das acções das cheias e a monitorização, onde se permite detectar o grau de gravidade da situação.


Em Portugal as situações de cheias encontram-se associadas às condições atmosféricas instáveis que ocorrem, no nosso país, geralmente no Outono, Inverno e na Primavera. As inundações no nosso país ocorrem principalmente nas bacias hidrográficas dos grandes e médios rios. Os mais afectados são o Tejo, o Douro e o Sado, estes têm um grande historial de cheias.


Algumas das ocorrências mais graves são em 1909 no rio Douro onde foi atingido o recorde máximo de caudal (16700 m3/s) ; em 1948 conhecidas por terem sido as mais generalizadas, ocorrendo em praticamente todos os rios portugueses ; em 1983 no rio Tejo onde morreu uma dezena de pessoas, 610 casas foram destruídas e 1800 famílias desalojadas ; em 1997 no baixo Alentejo morrendo 11 pessoas e em 2001 no rio Mondego.